segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dinâmicas a serem utilizadas nas Escolas

A Cigarra e a Formiga
(Adaptado da obra de La Fontaine)
Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.
A cigarra então aconselhou:

- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.

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Se pararmos para pensar, que é algo que muitas pessoas não gostam de fazer, vimos que essa historinha nos ensina muita coisa, pois a preguiça é algo que atrapalha a chegarmos em algum lugar . Muitas vezes, estamos somente preocupados com o presente e não pensamos no futuro. Temos sempre que parar para pensar no futuro e agir, pois se somente pensarmos na nossa estratégia de vida e não colocarmos em prática, nada irá acontecer.

A historinha da Cigarra e da Formiga, é uma historinha infantil, mas através dela, tiramos várias lições de vida. Existem muitas histórias que ajudam crianças e até mesmo adultos a tirarem alguma lição.


Brinquedos e Exercícios que ajudam na aprendizagem


Assim como existem histórias que , através delas, podemos refletir sobre a vida, existem brinquedos que ajudam as crianças a se interagir melhor com a sociedade e ajudam-nas em sua aprendizagem. Esse tipo de brinquedos, são chamados de brinquedos instrutivos, pois como o próprio nome já diz, instruem os baixinhos am algo do dia-a-dia, além de se divertirem. Brinquedos muitas vezes ajudam no desenvolvimento da vida social da criança, especialmente aqueles usados em jogos cooperativos. Os brinquedos são de vital importância para o desenvolvimento e a educação da criança, por propiciar o desenvolvimento simbólico, estimular a sua imaginação, a sua capacidade de raciocínio e a sua auto-estima. Assim como existem brincadeiras que ajudam a criança e até mesmo os adultos a se sociabilizarem, existem também os brinquedos(e exercícios dinâmicos) que ajudam na aprendizagem da criança.

Jogo de perguntas e respostas.

Brinquedo que estimula a criança ao estudar a tabuada, ou seja, a criança aprende brincando.


Caça-Palavras: A criança aprende de forma lúdica.

Assim como o nosso blog está aqui para passar para vocês alguma ideia de como devemos conviver em sociedade, como temos várias formas de aprender e ensinar e como uma simples historinha nos traz lições de vida, existem outros sites que também tem essa finalidade de colaborar e instruir vocês para tais assuntos.

Dinâmicas que ajudam na socialização
Dinâmica: Medo de Desafios

Material: caixa, chocolate e aparelho de som (rádio ou CD).


Procedimento:
Encha a caixa com jornal para que não se perceba o que tem dentro. Coloque no fundo o chocolate e um bilhete: COMA O CHOCOLATE! Pede-se a turma que faça um círculo. O coordenador segura a caixa e explica o seguinte pra turma: _Estão vendo esta caixa? Dentro dela existe uma ordem a ser cumprida, vamos brincar de batata quente com ela, e aquele que ficar com a caixa terá que cumprir a tarefa sem reclamar. Independente do que seja... ninguém vai poder ajudar, o desafio deve ser cumprido apenas por quem ficar com a caixa (é importante assustar a turma para que eles sintam medo da caixa, dizendo que pode ser uma tarefa extremamente dificil ou vergonhosa).
Começa a brincadeira, com a música ligada, devem ir passando a caixa de um para o outro. Quando a múica for interrompida (o coordenador deve estar de costas para o grupo para não ver com quem está a caixa) aquele que ficou com a caixa terá que cumprir a tarefa...é importante que o coordenador faça comentários do tipo: Você está preparado? Se não tiver coragem... Depois de muito suspense quando finalmente o jovem abre a caixa encontra a gostosa surpresa. (O jovem não pode repartir o presente com ninguém).

Objetivos:
O objetivo desta brincadeira é mostrar como somos covardes diante de situações que possam representar perigo ou vergonha. Devemos aprender que em Deus podemos superar todos os desafios que são colocados a nossa frente, por mais que pareça tudo tão desesperador, o final pode ser uma feliz notícia.
Contribuição enviada pela usuária: Kelma de Freitas - Fortaleza,Ceará e Brasil


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Dinâmica: Dinâmica do Amor


Objetivo: Moral: Devemos desejar aos outros o que queremos para nós mesmos.

Procedimento:
Para início de ano Ler o texto ou contar a história do "Coração partido" - Certo homem estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. Até que apareceu um velho e disse que seu coração era o mais bonito pois nele havia. Houve vários comentários do tipo: "Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho, então explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram. Fianlmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não tinha a experiência do velho." Após contar o texto distribuir um recorte de coração (chamex dobrado ao meio e cortado em forma de coração), revistas, cola e tesoura. Os participantes deverão procurar figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem e apresentar ao grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e será instruido que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu coração. Ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está cheio de... No final o instrutor deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com uma música apropriada, tipo: Coração de Estudante, Canção da América ou outra.

Contribuição enviada pela usuária: Tereza Cristina da Silveira Carvalho - Professora- Goiânia- GO
















Dinâmicas para serem utilizadas nas escolas

DINÂMICAS

As dinâmicas de grupo embora não sejam ferramentas únicas e exclusivas do profissional da psicologia, são com freqüência utilizadas por eles, seja em recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, clinica, educação, esporte ou afins. Muitas pessoas discorrem sobre a teoria das dinâmicas de grupo, outras discorrem apenas ao repasse de dinâmicas (As famosas dinâmicas "batidas" que rodaram a internet toda), porém poucos sobre a prática orientada.





Etapas de uma dinâmica

Planejamento do Ambiente da dinâmica conforme necessidades do facilitador e objetivos das avaliações;

§ Rapport (Singelamente definido como "interação verbal" do facilitador para com sujeitos a serem avaliados no time entre a chegada deles x start da avaliação) e alocação dos sujeitos no ambiente da dinâmica;

§ Apresentação da Empresa e / ou Objetivos daquela avaliação;

§ Dinâmica de Quebra – Gelo ou Aquecimento;

§ Dinâmica de Apresentação;

§ Dinâmica de Avaliação de Competências;

§ Dinâmica de Fechamento;

§ Feedback;


Planejamento, Rapport e Apresentação de Objetivos


Sem o adequado preparo do ambiente em que os sujeitos serão submetidos a testagem, o facilitador corre o risco de estar conduzindo atividades desconexas em termos de variáveis funcionais que possam estar controlando o comportamento dos sujeitos em observação. Preparar o ambiente engloba: check list de estimulação visual, auditiva, olfativa, física, mista necessária ou desnecessária presente no ambiente, organização do material da dinâmica, quantidade de cadeiras, coffee breack, etc.

Já o Rapport e Apresentação da empresa, condições de trabalho, objetivos da dinâmica estão muito além do que simples cortesia. Elas fazem parte de importantes características do facilitador: repertório de empatia, repertório de respeito ao outro, respeito a sua prática profissional, respeito a diversidade comportamental, etc.


Dinâmicas de Quebra Gelo ou Aquecimento


Compreendem atividades ou dinâmicas que objetivem, facilitem e/ou propiciem a baixa das defesas psicológicas, ansiedade, ou ainda, que de alguma forma, "aqueça" um determinado grupo de pessoas a entrarem em dinâmicas de avaliação comportamental com maior naturalidade, desenvoltura e performance acerca de si mesmos ou seja, partem da premissa que estando o sujeito com defesas e ansiedade controlada, eleva-se a probabilidade de que este emita comportamentos conscientes / inconscientes com maior fidedignidade, podendo o facilitador analisar com maior propriedade as situações em dinâmicas que possam ser análogas ao dia - a - dia do avaliado.

Exemplo de dinâmica Quebra - Gelo:


Título
: Gincana dos Cadeados


Fonte: Desconhecida


Tipo de Dinâmica: Aquecimento / Quebra - gelo


Material: 1 Cadeado com sua respectiva chave por participante.


Competências e Aspectos Avaliados: Repertórios de agressividade, dinamismo, agilidade, energia, observação de si e do outro, seguimento de regras, etc.


Aplicação: O Facilitador coloca em uma mesa os cadeados fechados e em outro canto da sala as chaves que abrem os cadeados. A atividade tem início com todos sentados, quando o facilitador der o sinal, cada um tem que correr, pegar o seu cadeado e sua chave e tentar abrir. Quem conseguir abrir o seu cadeado senta e aguarda o término da dinâmica. O objetivo é que tentem não ficar por ultimo.

Comportamentos à serem observados para realização do fechamento: agressividade para com os outros quando estamos em busca de nossas realizações, que é possível alcançá-las sem passar por cima dos outros, o quanto seguiram as regras de não agarrar, empurrar, auto – observação, percepção de si e dos outros, etc.

Considerações gerais: Toda dinâmica está a mercês de contato físico. Esta é uma que propicia em grande probabilidade o contato entre os participantes. Além de quebrar o gelo, minimizar comportamentos e mecanismos de defesa, ela serve para observação de postura, de agressividade, de extroversão, etc.


Dinâmicas de Apresentação


Compreendem atividades ou dinâmicas que objetivem, facilitem e/ou propiciem a apresentação dos sujeitos imersos em atividades em equipe. É natural que as dinâmicas de grupo evidenciem e/ou inibam determinadas pessoas e comportamentos mais do que outras, neste sentido, uma dinâmica de apresentação dá a cada sujeito a oportunidade de falar de si mesmo, de expor verbalmente e gestualmente seus pontos fortes, pontos à melhorar, características pessoais de sua personalidade, etc.

Exemplo de dinâmica de Apresentação:


Título: Apresentando o Outro


Fonte
: Desconhecido


Tipo de Dinâmica: Apresentação


Material: Nenhum


Competências e Aspectos Avaliados: Repertório de Comunicação, memória, síntese, clareza, objetividade, etc.

Aplicação: O Facilitador divide as pessoas em duplas e dá a elas cerca de 10 minutos pedindo para que apresente-se umas as outras, divulgando suas experiências, suas qualidades, seus comportamentos a melhorar, seus cursos, idade, local de moradia e demais dados que o facilitador julgar necessário em ambiente de apresentação. Depois, cada um apresenta o seu colega para o facilitador.

Considerações gerais: Apresentar o outro remete a necessidade de saber ouvir, de empatizar-se pelo próximo, memorizar, analisar e sintetizar informações, o que torna esta atividade rica a avaliação não apenas de apresentação, mas de performance. O requisitante da vaga e / ou o facilitador podem interromper o candidato com perguntas conforme dúvidas de temas não esclarecidos ou ocultados na apresentação.


Dinâmicas de Avaliação de Competências


Compreende em atividades ou dinâmicas que objetivem, facilitem e/ou propiciem a observação dirigida de competências (Repertórios comportamentais), ou seja, compreendem a gama de atividades planejadas previamente pelo facilitador na tentativa assertiva de coletar informações concretas e observáveis acerca das características comportamentais topográficas e / ou funcionais ditas e compreendidas como "competência". É o caso: Liderança, Iniciativa, Motivação, Agressividade, Trabalho em equipe, Persuasão, Criatividade, Controle Emocional, Flexibilidade, Planejamento, Raciocínio Lógico, Abstrato, Espacial, Numérico, Verbal, etc.

Exemplo de dinâmica de Apresentação:


Título:
Que país é este?


Fonte:
Desconhecido


Tipo de Dinâmica:
Avaliação de competências


Material:
1 Texto com o problema para cada grupo.

Competências e Aspectos Avaliados: Repertório de criatividade, Trabalho em Equipe, Liderança, Dinamismo, Agressividade, flexibilidade, Iniciativa, Comunicação, Persuasão, administração do tempo, raciocínio lógico, empatia, gestão de conflitos, etc.


Aplicação: O Facilitador divide o grupo em sub-grupos, dá 1 cópia do problema para cada equipe, e estes terão 10 minutos para advinhar o nome deste país.


Comportamentos à serem Observados para realização do fechamento:

Após ouvir como foi a realização da tarefa para eles, discutir e pontuar os comportamentos observados sem citar nomes ou expor sujeitos específicos, parafrasear relatos obtidos, desmistificar comportamentos cristalizados, valorizar espírito competitivo mesmo que nem todos os grupos saiam vencedores, observar meios que utilizaram para chegar no final da tarefa, etc.


Problema:

A letra L está oposta ao N e também está à esquerda do E e à direita do A. A letra N está entre o H e o A.

A letra M é oposta ao A e também está entre o E e o ª Se forem colocadas as letras nos lugares indicados, encontraremos o nome de uma grande potência. Que país é este?


Resposta do Problema:

Alemanha


Dinâmica de Fechamento

Compreende em atividades ou dinâmicas que objetivem, facilitem e/ou propiciem o fechamento de gestalt, de possíveis demandas clínicas que não desrespeitam ser tratadas pelo psicólogo organizacional em posição de recrutamento e seleção (frustração, complexo de inferioridade, personalidades de risco, etc). As atividades de fechamento promovem através de lições de moral, sensibilizações, reflexões, e afins um reforço à estrutura psíquica e comportamental do sujeito ao saírem de uma bateria de testagem cuja finalidade aproxima-se da seleção natural, cuja possibilidade obscura é a rejeição, a reprovação, ela prepara o sujeito para utilizar estas possibilidades ao seu favor e desenvolvimento.

Exemplo de dinâmica de Fechamento:


Título:
Fábula do Monge


Fonte:
http://recolocacaoprofissional.blogspot.com/


Tipo de Dinâmica:
Fechamento


Material:
História do Monge


Competências e Aspectos Avaliados:
Esquemas cognitivos, reflexões sobre valores, moral, religiosidade, diferenças, etc.


Aplicação: O Facilitador acomoda as pessoas sentadas em círculo e lê a história do Monge.


Considerações gerais:
Esta é uma Dinâmica utilizada para o fechamento de atividades em grupo, ou seja, atividade cujo objetivo é o levantamento de lições de moral, pontos positivos da equipe naquele dia, naquele grupo, auto - reflexão, fechamento de gestalt, fechamento de possíveis sentimentos pejorativos, bem como: inferioridade, desmotivação, etc.


História:

Na Suíça, há um cemitério exclusivo para enterrar pessoas que não são naturalizadas no país, ou seja, todo e qualquer estrangeiro que venha a falecer no país. Um dia, um Suíço cristão foi visitar um parente e levou uma belo arranjo de flores ao túmulo de seu ente querido. Ao olhar para o lado, um oriental estava organizando no túmulo de sua falecida esposa um prato de arroz branco, de maçãs caramelizadas, incenso, velas, cartas e alguns doces.

O Cristão pensou, lá está uma ótima oportunidade de levar Deus ao coração deste pobre homem. Se aproximou do oriental e disse: "Meu amigo, que horas você acha que este falecido vai levantar e comer estas coisas?". O Oriental respirou fundo e com voz apaziguada respondeu: "Meu caro, este falecido levantará para comer estas coisas no mesmo dia em que o seu parente falecido levantar para sentir o perfume do arranjo de flores que você trouxe."

Moral da Fábula: Em diversos momentos nos pegamos invadindo o espaço dos outros, exigindo que sua cultura, que suas condutas sejam iguais as nossas...mas as pessoas são diferentes, não somos donos da verdade absoluta! Respeitá-las é sinônimo de recolher nossos pré - conceitos e olhar mais vezes para nosso próprio comportamento antes de julgá-las.

Comportamentos à serem Observados para realização do fechamento: Expressões faciais, comentários do grupo à respeito do texto, comportamento verbal, etc.


Feedback e Conclusão

É uma pena que o Feedback esteja cada vez menos presente na rotina dos psicólogos de recrutamento e seleção e mais presentes em profissionais de treinamento e avaliação de performance. Esta ferramenta também não exclusiva aos psicólogos que tem grande efeito antecedente na evocação de comportamentos alvos a serem melhorados, a exemplos de: desenvolvimento assertivo e controle de agressividade, observação e controle de ansiedade, etc.

Fica a critério de cada facilitador e sua realidade a estruturação, adesão ou modelagem destas etapas, bem como a escolha e criação de novas dinâmicas de grupos.

MULTICULTURALISMO: tolerância ou respeito pelo Outro?"*

Holgonsi Soares Gonçalves Siqueira

"A articulação social da diferença, da perspectiva da minoria, é uma negociação complexa, em andamento, que procura conferir autoridade aos hibridismos culturais que emergem em momentos de transformação histórica" (Homi Bhabha). * Publicado no Jornal "A Razão" em 26.06.2003

O atual processo de globalização, impulsionado pelas novas tecnologias de comunicação e informação, está interligando o mundo, estruturando a construção de uma sociedade multiétnica, e consequentemente confrontando diferentes ideologias, culturas e conceitos. Relembro a idéia de "compressão do tempo-espaço" , analisada por D.Harvey ao explicar as mutações que levaram o mundo a uma condição de pós-modernidade (formando-se uma sociedade pós-moderna caracterizada por infinitas trocas instantâneas), para dizer que a nova comunicação global ao alterar a nossa percepção de tempo-espaço (trazendo o distante para perto, e ao mesmo tempo nos levando para o distante), também alterou a nossa relação com o "Outro", ampliando extraordinariamente nossas possibilidades de contato com modos diferentes de vidas.

O referencial em que nos inspiramos tenta, pois, apreender o movimento da profissão, insistindo em 10 grandes famílias de competências. Este inventário não é nem definitivo, nem exaustivo. Aliás, nenhum referencial pode garantir uma representação consensual, completa e estável de um ofício ou das competências que ele operacionaliza. Eis as 10 famílias:

1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem.

2. Administrar a progressão das aprendizagens.

3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação.

4. Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho.

5. Trabalhar em equipe.

6. Participar da administração da escola.

7. Informar e envolver os pais.

8. Utilizar novas tecnologias.

9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão.

10. Administrar sua própria formação contínua.

MULTICULTURALISMO: A FRANÇA E A PROIBIÇÃO DO VÉU
8 de Março de 2004. Serviço Noticioso Um Mundo A Ganhar.

O Senado francês providenciou para que imediatamente antes do Dia Internacional da Mulher fosse aprovada uma lei que proíbe as jovens de usarem véus islâmicos nas escolas. (Muito poucas mulheres muçulmanas em França cobrem as suas caras.) Embora um grande número de franceses radicais e progressistas se oponham a esta lei, outros ficaram desorientados pelo confronto entre duas forças reacionárias, o Estado francês e os fundamentalistas islâmicos. Isso levou algumas feministas e jovens progressistas franceses a apoiar o governo em vez de tentar achar formas de unidade contra o sistema com os jovens de origem árabe dos guetos, que são extremamente anti-sistema.

A França não é diferente de qualquer outro país imperialista "avançado" no sentido que, apesar da igualdade legal, as mulheres são de segunda classe em qualquer estatística que reflita as suas reais condições (emprego, rendimentos, cuidados infantis, violação e outros abusos físicos, etc.) e especialmente em termos da sua realização como seres humanos. Além disso, é uma sociedade onde os trabalhadores imigrantes e especialmente os árabes estão no fundo de uma pirâmide social muito cruel e altamente estruturada. (A França tem de longe a percentagem mais elevada de imigrantes da Europa, com 7,5 por cento da população do país identificada como muçulmana. A maioria vem da Argélia, Marrocos, Tunísia e outras ex-colônias francesas de língua árabe do Norte de África. Outros vêm das antigas colônias de França na África negra e da Turquia.) E não ficam menos sujeitos a discriminação após duas ou três gerações.

DINÂMICA PARA DESENVOLVER O RESPEITO PELO OUTRO

Todas os alunos vão para a escola com véu (meninos e meninas, os que quiserem) e haverá uma votação do véu mais bonito e de quem usa o véu de forma correta. Haverá um desfile onde todos participarão e uma exposição da cultura do uso do véu, por parte do professor, mostrando a importância do véu e o respeito pelas diferentes culturas. O aluno vencedor ganhará um brinde e os que participarem também ganharão.

A MÚSICA NA VIDA HUMANA

Vemos música em toda a parte. Ei-la na boca da mãe que embala o filho antes de dormir; está na voz melodiosa do amante à janela da amada; está nas santas celebrações a louvar e agradecer o Ser que nos criou; está no “gogó” do galo que anuncia a chegada do novo dia; na garganta da torcida nos estádios, vibrando com o gol do time do coração; nas passeatas a reivindicar melhores condições de vida; na goela de tantos pássaros, a cantar ao amanhecer no sertão; no coaxar dos sapos saudando a noite no brejo; enfim, onde quer que esteja a alegria, a ação e o amor, provavelmente aí estará ela, bela, encantadora, mágica... E na escola: “Cadê” a música?

Cantar para irradiar e espalhar a alegria. Precisamos dividir entre nós o amor, pois, só quando somarmos nossas forças, diminuirmos as diferenças, é que poderemos multiplicar as esperanças de que um dia a escola será um lugar bom para ficar, onde a música faça movimento, o movimento faça a criança e a criança faça a educação.

A música na vida humana, é um bem, que cai bem e faz bem. Ela é o canal que liga o corpo ao cérebro e o cérebro à vida. Experimentos científicos, com seres humanos, isolados de qualquer som, tem provado que, a ausência da música piora em muito a condição física e psíquica deles. A vida é som, dissemos. A vida é movimento, e o som se origina do movimento. Se em algum tempo a escola foi um depósito de seres assustados, tímidos, parados e até mesmo covardes, não se pode mais concebê-la desta forma. A escola que queremos é um lugar onde alguém, sedento de conhecimento, chega para buscar o saber, de forma alegre e significativa para sua vida.

A música, neste sentido, cai como uma luva. Ela é a grande chance que a escola tem de agradar a quem a procura.


A MÚSICA COMO PROCESSO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM


Quando nos propusemos a fazer um estudo que envolvesse uma pesquisa a respeito da música na escola, elegemos, de imediato, a música, como o centro de nossas atenções, enquanto um instrumento facilitador da aprendizagem.

Nossa convivência educacional, no cotidiano de uma sala de aula, nos permite afirmar que a música não só pode, mas deve ser usada como instrumento facilitador da aprendizagem. A escola parece não perceber que a música faz parte da vida das pessoas, pois ela está presente em todos os lugares: nas festas, nas comemorações, nos carros, salas de espera, televisão, rádio, na rua, em toda a nossa vida. Por isso a escola precisa fazer uso dela de várias formas, em vários momentos.

A música tem o dom e a magia de encantar. Então, quando mais a escola a utilizar, mais significativa e encantadora vai se transformar.

A música é fundamental para a criança. Ela é, com certeza, uma maneira de estimulá-la à educação e fazer-se expressar através de seus ritmos.


COMO ENSINAR AS DISCIPLINAS PELA MÚSICA?


Vejamos algumas maneiras, sempre lembrando porém, que o que

importa é o uso da música.

* Usar canções conhecidas e adaptar nelas assuntos a serem tratados em aula. (Ver exemplos em anexo);

* solicitar que os alunos dramatizem * fazer ditado de uma canção e verificar os erros de grafia mais comuns e trabalhar sobre eles no quadro;

* proceder à leitura individual e à coletiva de determinadas canções que foram trabalhadas por outros professores;

* analisar e ou recitar determinadas canções quando se estiver trabalhando a poesia;

* destacar, em uma canção, os substantivos ou verbos e classificá-los segundo o que se estiver estudando;

* encontrar sinônimos ou antônimos de determinadas palavras da canção;

* classificar, de uma canção, determinado número de palavras conforme o número de sílabas ou quanto à sua sílaba tônica;

* verificar, na música, as palavras nas quais se pode notar ditongos, tritongos, hiatos, dígrafos...;

* trabalhar a oralidade fazendo com que os alunos, usando o microfone, falem sobre uma determinada canção ou de seu cantor;

* apresentar uma pesquisa sobre as tendências musicais do barroco, por exemplo;

* expressar-se através de uma dança, após apresentação de uma pesquisa a seu respeito;

* identificar os vários regionalismos, pela linguagem usada na canção;

* passar para a voz passiva uma frase que esteja na voz ativa, ou vice versa;

* analisar o sentido conotativo e denotativo das palavras na canção.

das séries iniciais;

A música pode ser usada de várias maneiras:

* Para prestar homenagens...

“Meu Velho Pai” (Leo Canhoto e Robertinho)

“Velho Pai” (Tonico e Tinoco)

“Mãe Amorosa” (Tonico e Tinoco)

“Mamãe, Mamãe, Mamãe” (Tonico e Tinoco)

“Deus Abençoe as Crianças” (Nelson Ned )

* Para matar a saudade...

“Detalhes” (Roberto Carlos)

“Mano” (Leonardo)

“Saudades da Minha Terra” (Sérgio Reis)

* Para brincar...

“Os Dedinhos” (Eliana)

“Canções Infantis”

* Para sonhar...

“Carrossel”

* Que fala do sofrimento...

“Asa Branca” (Luiz Gonzaga)

“Solidão” (Leandro e Leonardo)

“Coração de Luto” (Teixerinha)

* Para expressar o amor

“É o Amor” (Zeze de Canargo e Luciano)

“Seu Amor Ainda é Tudo” (João Mineiro e Marciano)

“Canção da América” ( Milton Nascimento/ F. Brant)

* Para protestar...

“O Que Não Tem Censura Nem Nunca Terá” ( Chico Buarque)

“Muita Caça Pra Pouco Penico” (Rita Lee e Moraes Moreira)

“Homem Com H” (Ney Mato Grosso)

“Seu Dotô” (Gonzagão)

“Vida Marvada” (Rolando Boltrim)

“Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores” (Geraldo Vandré)

“Jogando Milho Aos Pombos” (Sílvio Brito)

“Tribos e Tribunais” (Engenheiros do Hawai)

“Toda Forma de Poder” (Engenheiros do Hawai)

*Para demonstrar patriotismo...

“Hino Nacional Brasileiro” ;

“Hino à Bandeira” ;

“ Hino de Santa Catarina” ;

“Hinos Municipais” ;

“Hino à Independência” ;

“Hino à Proclamação da República” ;

“Pra Frente Brasil” (copa do mundo) ;

“Eu Te Amo Meu Brasil” (Os Incríveis)

* Para defender a natureza ...

“As Baleias” (Roberto Carlos)

“Amazônia” (Roberto Carlos)

“Terra Tombada” (Chitãozinho e Xororó)

“Planeta Azul” (Chitãozinho e Xororó)

“Planeta Água” (Guilherme Arantes)

* Para Falar do Folclore...

“Tudo é Folclore, Sinhô! (Atlas Pedagógico Brasileiro)

“Canções Juninas”

“Canções gauchescas, italianas e alemãs”


ALGUMAS CANÇÕES INFANTIS


CIRANDA CIRANDINHA

Ciranda cirandinha vamos todos cirandar

vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar

O anel que tu me destes era vidro e se quebrou

O amor que tu me tinhas, era pouco e se acabou

Por isso dona fulana, faz favor entra na roda

Diga um verso bem bonito, diga adeus e vai

Embora

A BARATA

A barata diz que tem sete saias de filó.

É mentira da barata ela tem é uma só.

Ah! ah! ah! é, é, é, ela tem é uma só

A barata diz que toma todo dia capilé.

É mentira da barata ela toma é só café.

Ah! ah! ah! é, é, é, ela toma é só café

A barata diz que anda todo dia de avião.

É mentira da barata ela anda é só no chão.

Ah! ah! ah! é, é, é, ela anda é só no chão.

O MEU CHAPEU

O meu chapéu tem três pontas

Tem três pontas o meu chapéu

Se não tivesse três pontas

Não seria o meu chapéu

EU VI UMA BARATA

Eu vi uma barata na careca do vovô

Assim que ela me viu bateu asas e vôou

A canoA virou / Por deixar ela virar

Foi por causa do Zé / Que não soube remar

Tiriri pra lá / Tiriri pra cá

O Zé é velho e não quer casar.

CARANGUEJO

Palma , palma , palma / Pé , pé , pé

Roda , roda , roda / Caranguejo peixe é

Caranguejo não é peixe / Caranguejo peixe é

Caranguejo só é peixe / Na enchente da maré

Ora palma , palma, palma / Ora pé , pé , pé

Ora roda , roda , roda / Caranguejo peixe é!

PAI FRANCISCO

Pai Francisco entrou na roda / Tocando seu

violão

Pararão , dão , dão / E vem de lá seu

delEgado

E pai Francisco foi pra prisão

Como ele vem todo requebrado / parece um

boneco desengonçado.

O SAPO NÃO LAVA O PÉ

O sapo não lava o pé / Não lava porque não

quer

Ele mora lá na lagoa / Não lava o pé porque

não quer

Mas que chulé!

A DONA ARANHA

A dona aranha subiu pela parede.

Veio a chuva forte e a derrubou.

Já passou a chuva e o sol já vai surgindo

E a dona aranha continua a subir.

Ela é teimosa e desobediente.

Sobe, sobe, sobe, nunca está contente.

A dona aranha desceu pela parede.

Veio a chuva forte e a derrubou.

Já passou a chuva e o sol já vai surgindo

E a dona aranha continua a descer.

Ela é teimosa e desobediente.

Desce,desce, desce, nunca está contente.

A JANELINHA

A janelinha fecha / Quando está chovendo

A janelinha abre / Se o sol está aparecendo

Fechou , abriu / Fechou , abriu , fechou

Abriu , fechou / Abriu , fechou , abriu

LOJA DO MESTRE ANDRÉ

Ai olé , ai olé / Fui na loja do mestre

André

Foi na loja do mestre André

Que eu comprei um pianinho

Plim , plim , plim , um pianinho

Foi na loja do mestre André / Que eu

comprei um violão

Dão , dão , dão , um violão / Plim , plim ,

plim , um pianinho

Foi na loja do mestre André / Que eu

comprei uma flautinha

Flá , flá , flá , uma flautinha / Dão , dão , dão

, um violão

Plim , plim , plim , um pianinho.

MEU PINTINHO AMARELINHO

Meu pintinho amarelinho / Cabe aqui na

minha mão

Na minha mão / Quando quer comer

bichinho

Com seu pezinho ele cisca o chão

Ele bate as asas / Ele faz piu , piu

Mas tem muito medo é do gavião.

COELHINHO

De olhos vermelhos / De pêlo branquinho

De salto bem leve / Eu sou coelinho

Sou muito assustado / Porém sou guloso

Por uma cenoura / Já fico manhoso

Eu pulo pra frente / Eu pulo pra trás

Dou mil cambalhotas / Sou forte demais

Comi uma cenoura / com casca e tudo

Tão grande ele era / Fiquei barrigudo.

TORCE , RETORCE

Torce , retorce / Procuro mas não vejo

Não sei se era a pulga ou se era o percevejo.

A pulga e o percevejo / Fizeram uma

combinação

Fizeram serenata bem debaixo do meu

colchão.

CASINHA

Fui morar numa casinha-nha

Infestada-da de cupim-pim-pim

Saiu de lá-lá-lá / Uma lagartixa-xa

Olhou pra mim , olhou pra mim e fez assim:

chorar

ATIREI O PAU NO GATO

Atirei o pau no gato-to / Mas o gato-to

Não morreu-reu-reu

Dona Chica-ca / Admirou-se-se

Do berro , do berro que o gato deu / Miau!

ESCRAVOS DE JÓ

Escravos de Jó jogavam caxangá / Tira , põe, deixa ficar

Guerreiros com guerreiros fazem zig , zig , zá

Lá , lá , lá , lá , lá ...

MOTORISTA

Motorista , motorista / Olha a pista , olha a pista

Não é de salsicha , não é de salsicha

Não é não , não é não.

Motorista , motorista / Olha o poste , olha o poste

Não é de borracha , não é borracha / não é não , não é não.